VOCÊ CONHECE A ROSÉOLA?

 

1. Você conhece a Roséola?

2. Quais são os sintomas?

3. A Roséola é contagiosa?

4. A Roséola tem complicações?

5. Qual é o tratamento ?

 

Se a criança apresentou febre alta e logo após surgiram manchas em sua pele: Fique atento, pode ser Roséola.

Ela começa com uma febre alta e repentina que desaparece após alguns dias, surgindo a seguir pequenas manchas cor de rosa na pele da criança e deixando um ar de preocupação nos pais. A transmissão ocorre de uma criança para outra através da saliva e seu período de incubação varia de 5 a 15 dias.

1. Você conhece a Roséola?

 

Também chamada de exantema súbito ou sexta doença, apesar de ser parecida com a rubéola, é provocada por outro vírus, o herpes vírus humano tipo 6 (HHV-6) e 7 (HVH-7) que surge em crianças nos primeiros meses de vida e até os 3 anos de idade.

Frequentemente confundida como “alergia a antibióticos”, devido a febre alta e persistente, é prescrito antibiótico para a criança com Roséola. Assim que a febre passa em 2 ou 3 dias, surge o exantema que é frequentemente atribuído ao antibiótico e não a doença.

 

Manifestação da roséola na região das costas

Fonte: Enciclopédia Livre

 

A Roséola tem sua maior prevalência, na época de férias e estações do outono / inverno quando a mudança de temperatura e aglomerações contribuem para o contato com o vírus. Atinge crianças de menores de 4 anos, principalmente entre 6 meses e 2 anos de idade.

Na escola, a situação pode se tornar um problema nos momentos em que há maior circulação de pessoas, como no início do ano – época de muitas adaptações, sobretudo de bebês.

 

 


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2. Quais são os sintomas?

 

A roséola possui um quadro bem característico de sintomas.

Febre alta (38ºC a 40ºC), repentina, durante três ou quatro dias.
No terceiro ou quarto dia a febre, até então elevada, desce rapidamente e desaparece, raramente persistindo por mais um ou dois dias.

• Quando a febre acaba a pele começa a ficar manchada. Surgem pequenas erupções de cor rosada, ligeiramente salientes que se atenuam com a compressão (maculopápulas), que se concentram mais no tronco e menos na face e nos membros, desaparecendo em dois ou três dias.

 

Manifestação da roséola na região das costas

Fonte: Enciclopédia Livre

 

 

Além desse quadro febril a criança pode apresentar:

  • Diminuição do apetite
  • Irritabilidade
  • Tosse
  • Nariz escorrendo
  • E sintomas parecidos com a gripe.

3. A Roséola é contagiosa?

 

Sim, pode ser transmitida pelo contato com outras crianças infectadas.

O período de incubação (contato com uma criança infectada e aparecimento dos sintomas) pode variar de 1 a 2 semanas.

Acredita-se que o período de maior contágio é o período febril, quando normalmente não há diagnóstico.

Recomenda-se o isolamento da criança por 7 dias após o aparecimento do exantema. Os surtos devem ser comunicados á Vigilância Epidemiológica da Região que faz um ótimo trabalho com as creches.

 

 


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4. A Roséola tem complicações?

 

Geralmente a Roséola tem evolução benigna e se cura sem complicações, mas devido o quadro de febre as vezes pode causar convulsão febril (em crianças com predisposição).

 

 

Manifestação da roséola na região das costas

Fonte: Enciclopédia Livre

 

 


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5. Qual é o tratamento ?

 

Não há vacina contra a roséola. O tratamento é sintomático (controle da temperatura).

A dica é: mantenha sob controle a temperatura da criança;

• Siga rigorosamente a orientação médica para administrar os medicamentos antitérmicos;

• Banhos mornos, quase frios, também são um recurso importante para baixar a febre que teima em subir;

• Ofereça bastante líquido ao seu filho para evitar a desidratação.

 

 


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Letícia Spina Tapia

Enfermeira e Fisioterapeuta, Mestre no Ensino em Ciências da Saúde, Responsável Nacional pelo Programa Escola Segura  

 

 

Publicado em: 04/07/2015

Revisado em: 15/04/2017

 

Referências: 

• Manual de Urgências e Emergências em Pediatria. Hospital Infantil Sabará – Ed. Sarvier

VARELLA, D. Roséola / exantema súbito, 2011.

• R. B. de Freitas; A. C. Linhares; C. S. Oliveira; Association of human herpesvirus 6 infection with exanthem subitum in Belem, Brazil, Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 37(6), 1995.

• J. A. Silva; R. Ferreira; A. M. Hamidah; Abordagem diagnóstica das doenças exantemáticas na infância. Rev.Med. Saude Brasilia, 2012;1(1):10‐9.

Conselho regional de medicina do estado do rio grande do sul. Manual do projeto de vigilância de doença febril exantemática. 2012.