Palavra do Especialista: bullying na escola
O assunto que vamos abordar, é referente a um comportamento de difícil compreensão, tanto para os pais, quanto para os professores, porque envolve uma vítima e um malfeitor.
O que é o bullying?
São atitudes hostis, repetitivas de ordem física ou psicológica, mais encontradas em colegas de classe, motivadas por diferenças raciais, culturais, comportamentais e características físicas; essas atitudes são normalmente veladas e com poder destrutivo, impiedoso, persecutório.
O bullying
É o indivíduo que pratica o bullying, é o “valentão”, que na verdade se senti inseguro, inadequado, humilhado ou abandonado pela família. É insensível à dor do outro e esperam que todos façam a sua vontade.
A Vítima
É quem recebe o bullying, é o indivíduo indefeso, que possui distúrbio de comportamento como: isolamento, choro fácil, dificuldade de reagir à provocação, com sua auto-estima rebaixada, e com tendências mais graves ao suicídio.
Considerações
Ninguém nasce bullying. Pais permissivos criam filhos folgados, e é nesse contexto que se inicia a prática do bullying. O indivíduo acha que pode tudo também com o outro.
Uma criança abandonada afetivamente, tem auto-estima baixa, e procura garantir-se por meio da exigência da sociedade, projetando nos outros suas necessidades e desejos, descontando nas pessoas suas próprias frustrações.
Os delinquentes sociais nada mais são que os “folgados familiares” que transformaram o abuso entre as paredes do lar em abuso externo. Quando falha o grande controlador que é a família, os abusos começam a acontecer. Enquanto houver alguém que se sufoque pelo “folgado”, seu comportamento será mantido.
Sinais de Alerta
Se os pais perceberem que seu filho está triste, pedindo para mudar de escola, tirando notas baixas, com medo de ir e voltar da escola, fiquem atentos ele pode estar sofrendo bullying na escola.
.
A escola, o professor e o bullying
É essencial à educação saber estabelecer limites e valorizar a disciplina. Qualquer briga verbal ou corporal em sala de aula deverá ser impedida.
O professor deve intervir e proteger o aluno atingido, porque quando não se toma nenhuma atitude, o provocador pode interpretar o fato como aprovação.
A participação do professor, prejudica menos o aluno frágil do que o fato de deixa-lo exposto as agressões. Deve-se incentivar tanto a família, quanto ao professor, a conversar com o aluno atingido e encoraja-lo a levar o caso para a direção da escola.
Dica para o professor
O professor poderia abordar esse assunto em sala de aula, com conversas abertas entre os alunos, falando de experiências do conhecimento deles ou de suas próprias experiências.
Sobre a autora:
Consultório:
Clínica Psicológica Infantil
Rua Engenheiro Pegado, 2.110 – Vila Carrão
Tel: 11 2597-8092
Site: clinicapsicologicain.wix.com/teresapsicologa